Design para a sustentabilidade: criar soluções de plástico reciclável

  • By Sobre a Domino
  • junho 09, 2020
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A procura dos consumidores por produtos e embalagens ecológicas está a aumentar e já se caracteriza pelo "combate ao plástico". No entanto, isto é algo que não considera as muitas vantagens das embalagens de plástico e ignora o facto de, com uma seleção de material, design e abordagem de fim de vida adequadas, o plástico poder ser um dos materiais mais ecológicos utilizados nas embalagens.

Na Domino, compreendemos que existem alguns riscos associados a uma alteração ao modo como um produto é embalado e que, para muitos fabricantes, o plástico é a única solução de embalagem viável, tanto do ponto de vista prático como de uma perspetiva ambiental. Assim, e no seguimento da nossa publicação anterior sobre as características de sustentabilidade das latas de metal, neste artigo falamos com Brian Lodge, Diretor de Design da Berry Global, sobre a conceção para a sustentabilidade, incluindo o uso eficaz de plásticos.

Se estiver a repensar o design e o ciclo de vida da embalagem do seu produto, esperamos que considere esta informação útil. Enquanto líderes da codificação e marcação industrial, gostaríamos de o ajudar a minimizar alguns dos riscos envolvidos na conceção para a sustentabilidade.

Combate ao plástico

Na década de 40, altura em que as embalagens de plástico começaram a entrar nas prateleiras dos supermercados, o plástico era louvado pelos seus diversos e magníficos benefícios – leve, barato e com excelentes propriedades de barreira, o plástico permitia que os alimentos fossem processados, embalados e transportados com facilidade, aumentando a variedade do produto disponível para a população geral. Os benefícios das embalagens de plástico eram inúmeros. Ao avançarmos para a atualidade, verificamos que as perceções dos consumidores sobre os plásticos e a sua utilização já não são tão positivas.

Atualmente, as questões em torno da reciclagem e eliminação de embalagens de plástico conduzem a uma grande familiaridade com imagens de baleias emaranhadas em redes de pesca, tartarugas marinhas enroladas em sacos de plástico ou ilhas remotas cheias de resíduos de plástico. Como tal, muitas marcas enfrentam agora uma pressão crescente dos meios de comunicação para se afastarem das embalagens de plástico e explorarem o que os consumidores consideram ser opções mais ecológicas.

Mas o abandono das embalagens de plástico será mesmo a solução?

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O risco da mudança

Se estiver atualmente a utilizar o plástico como material de embalagem, mudar para uma alternativa pode ser problemático tanto do ponto de vista ambiental como prático.

"Na Berry, falamos com muitas pessoas que já fizeram o seu trabalho de casa relativamente a materiais de embalagem alternativos e estamos sob uma grande pressão para eliminar os plásticos, embora não exista uma alternativa apropriada para o seu produto", afirma Brian Lodge, Diretor de Design da Berry Global. "É uma solução fácil culpar o material, mas o plástico não é o único problema e a sua proibição total seria apenas uma transferência do problema."

No início deste ano, um grupo interparlamentar do Reino Unido avisou que a pressão dos consumidores para acabar com as embalagens de plástico nas lojas podia estar a ser prejudicial para o ambiente, uma vez que muitos materiais considerados mais sustentáveis têm na verdade uma pegada mais nociva. Por exemplo, o vidro, embora seja total e amplamente reciclável, é muito mais pesado do que o plástico, pelo que o seu transporte é mais poluente.

Em termos práticos, mudar a forma como um produto é embalado também pode representar um risco significativo para os fabricantes. Até as mais pequenas alterações podem ter um efeito em cadeia nos processos de produção. Uma consideração muitas vezes esquecida é a de assegurar que o material novo pode ser marcado de forma fiável e com códigos legíveis por máquinas ou humanos que duram a vida útil do produto, sem impacto na sua capacidade de ser reciclado.

Estamos a esquecer-nos dos benefícios das embalagens de plástico?

Qualquer tentativa de compreender e resolver o problema do plástico necessitará de ter em conta os benefícios das embalagens de plástico, tanto quanto as suas desvantagens. Só na Europa, foram produzidos 24,7 milhões de toneladas de embalagens de plástico em 2018[i]. O motivo deste número elevado é o facto de os plásticos proporcionarem vantagens inigualáveis enquanto materiais de embalagem.

Vantagens das embalagens de plástico

    • O plástico é leve – uma garrafa PET de 750 ml da Garcon Wines pesa apenas 63 gramas –, 87% mais leve do que uma garrafa de vinho de vidro normal[i], reduzindo os custos de transporte e aumentando a utilização por parte do cliente.
    • O plástico é eficiente em termos de recursos – a produção de plástico virgem usa cerca de metade da energia necessária para materiais alternativos[ii] e, apesar de se tratar de um subproduto da indústria petrolífera, utiliza apenas 4% da produção global de petróleo[iii].
    • O plástico é barato de produzir, permitindo que os produtos sejam embalados e distribuídos sem grandes custos para o consumidor. Em algumas regiões do sudeste asiático, as saquetas descartáveis para compras diárias permitem que pessoas com rendimentos baixos acedam a essenciais do quotidiano doméstico, como sabonete, champô e pasta de dentes.
    • O plástico é um excelente material de barreira – a utilização de plásticos para embalar alimentos pode prolongar a vida útil durante o transporte e o armazenamento, ajudando a reduzir o desperdício alimentar.

    Este último ponto talvez seja o mais importante se considerarmos as vantagens das embalagens de plástico. Em termos globais, as emissões que resultam do desperdício alimentar contribuem, por ano, com 3,3 gigatoneladas do equivalente de CO2. Se o desperdício alimentar fosse um país, seria o terceiro maior emissor, depois da China e dos Estados Unidos[iv].

    As cadeias de abastecimento alimentar globais são redes complexas, com alimentos frescos a serem transportados por distâncias significativas, passando por várias mãos antes de chegar ao consumidor. O aumento da vida útil e a proteção dos alimentos durante o transporte são, por isso, fatores imperativos, constituindo o motivo de um investimento tão significativo na seleção de materiais e na conceção de embalagens.

    A utilização de uma quantidade muito pequena de plástico ajuda imenso na extensão da vida útil de alimentos frescos, reduzindo as emissões gerais devido ao desperdício. As pesquisas efetuadas mostram que apenas 1,5 g de filme plástico pode aumentar a vida de um pepino em 11 dias e de um bife em 10 dias, enquanto a utilização de sacos de plástico pode proteger produtos soltos como batatas, reduzindo o desperdício em até 2/3[v].

    Atualmente, as embalagens de plástico estão profundamente enraizadas nas cadeias de abastecimento globalizadas de alimentos, bebidas e produtos domésticos e de consumo. O financiamento, a obtenção e a implementação de alternativas viáveis que continuem a satisfazer as exigências dos consumidores são tarefas extremamente complexas. Como tal, a procura de plástico continua a aumentar a uma taxa que poderá ver os volumes globais de desperdício de plástico a aumentarem de 260 milhões de toneladas em 2016 para 460 milhões de toneladas até 2030[vi].

Blue cij printer code on clear bread packaging, including best before date

Promoção de uma economia circular para a reciclagem de embalagens de plástico

A resolução adequada para este problema requer uma consideração cuidada do design, da utilização, da eliminação e da recolha do plástico. Em termos globais, as taxas de reciclagem das embalagens de plástico são extremamente baixas – estima-se que em 2015 apenas 20% de todo o desperdício de plástico tenha sido reciclado.[i] No entanto, se a procura de plástico continuar a aumentar, o plástico em fim de vida deve ser considerado como um recurso e não como desperdício. É necessário tomar medidas para garantir que podemos recolher, recuperar e reutilizar todos os plásticos em fim de vida em vez de deixar que se acumulem em aterros ou no meio ambiente.

Em 2018, a Fundação Ellen Macarthur, em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, lançou o Compromisso Global por uma Nova Economia do Plástico no sentido de encorajar as marcas e as organizações a trabalharem em conjunto para formar uma "economia circular" do plástico. Este compromisso junta partes interessadas importantes de mais de 400 organizações, nomeadamente a Nestlé, PepsiCo, Unilever, Veolia e Walmart, para uma reconsideração e reconceção radicais do futuro do plástico.

Está ainda a ser feito por todo o mundo algum trabalho na indústria petroquímica que auxilie a mudança para uma economia circular. Tal inclui trabalho para melhorar a qualidade do plástico reciclado pós-consumo (PCR) e investigação em reciclagem química. Ao contrário da reciclagem mecânica, em que o plástico é derretido e reformado, a reciclagem química faz com que os polímeros do plástico voltem para a matéria-prima original. Para muitos, a reciclagem química é um fator fundamental para a eliminação por completo da lacuna existente na cadeia do plástico.

"A reciclagem química tem um papel na reutilização de materiais valiosos e na detenção de mais plástico na cadeia de valor, mas a tecnologia ainda está muito no início", afirma Lodge. "Por isso, a reciclagem mecânica continua a ter um papel importante; todavia, seja qual for a tecnologia, temos de trabalhar para conseguirmos que um fluxo de plástico bom e puro entre no sistema, para que o fluxo de saída também seja bom."

Como posso melhorar a sustentabilidade das embalagens do meu produto?

O caminho para uma economia circular do plástico requer mais esforços e cooperação entre os governos e os principais intervenientes da indústria dos plásticos, para que se uniformizem materiais e sistemas de reciclagem. Devem considerar-se não só os produtores e empresas de reciclagem de plástico, mas também os detentores das marcas, os fabricantes e os vendedores.

Caso esteja envolvido na conceção de embalagens de produtos, existem algumas medidas fundamentais que pode adotar para ajudar a impulsionar as credenciais de sustentabilidade da sua empresa e ajudar a resolver a questão do desperdício de plástico:

  1. Avaliar componentes das embalagens

Pode fazer alterações às suas embalagens no sentido de utilizar menos material, retirar componentes desnecessários ou facilitar a reciclagem sem comprometer a integridade do produto?

"O excesso de embalagens é um problema e temos um problema com o design das embalagens, na medida em que se utilizam muitas camadas e demasiados componentes", afirma Lodge. "A nossa abordagem é tornar o material mais leve ao ponto de continuar a desempenhar a sua função, mas retirando as partes desnecessárias."

As embalagens com vários componentes podem causar problemas de reciclagem, sobretudo quando existem componentes não recicláveis conjugados com materiais recicláveis, dificultando assim a separação pelos consumidores, o que por sua vez se traduz na contaminação dos fluxos de reciclagem. As válvulas de silicone e os fechos de metal nas garrafas PET, as coberturas de película não removíveis e as etiquetas que cobrem mais de 60% de uma superfície são exemplos de componentes problemáticos[i].

"A remoção do plástico desnecessário é também uma boa ideia, desde que a alternativa não tenha um impacto ambiental maior e faça o mesmo efeito", esclarece Lodge. "É preciso recordar que todos os materiais das embalagens têm uma pegada ambiental, pelo que a simples troca de materiais não é solução."

  1. Adotar uma abordagem em termos de ciclo de vida na conceção de embalagens

A questão das embalagens de produtos não se restringe à facilidade de reciclagem. Temos também o carbono inerente à criação do material original. Para fazer a melhor escolha, considere abordar a conceção da embalagem tendo em conta o ciclo de vida para obter a melhor solução possível.

Atualmente existem várias ferramentas e consultadorias de avaliação do ciclo de vida (LCA) disponíveis para ajudar a ilustrar os impactos ambientais que as diferentes opções de embalagem representam.

"Uma abordagem em termos de ciclo de vida é, sem dúvida, a abordagem certa no que diz respeito à conceção da embalagem. O problema é escolher qual das abordagens adotar", explica Lodge. "Existem várias ferramentas e cada indústria terá uma métrica diferente para usar como comparação."

Antes de escolher uma ferramenta, terá de ter a certeza dos processos do ciclo de vida do produto que pretende incluir na LCA. Também é importante lembrar que diferentes ferramentas usam diferentes métricas e, por isso, produzem resultados ligeiramente diferentes. A solução está na consistência, garantindo que se progride nas áreas de maior preocupação para a sua empresa.

  1. Pensar na poupança de espaço

A poupança de espaço é fundamental para a sustentabilidade e conceção do produto, uma vez que os custos do transporte contribuem significativamente para a pegada ambiental geral de um produto.

A conceção de produtos que possam ser encaixados de forma fácil e eficaz, a redução de componentes desnecessários e a transformação da embalagem em algo mais leve são medidas eficazes para o conseguir. A poupança de espaço também pode ajudar a reduzir os custos de envio de embalagens de produtos vazias, por exemplo, películas plásticas recicláveis e flexíveis, como o polipropileno orientado biaxialmente (BOPP), requerem muito menos plástico do que as aplicações tradicionais de moldagem a sopro e podem ser entregues em instalações de enchimento em bobinas, reduzindo os custos gerais do transporte.

"Ao conceber produtos tendo em conta a cadeia de logística, poderá poupar imenso esforço e energia", afirma Lodge. "Use a cadeia de logística da melhor forma. Quanto mais produto conseguir acomodar num camião, menor será a pegada de carbono. Na Berry Global, tentamos alcançar 95% de utilização da palete na nossa conceção de produto."

  1. Aumentar o conteúdo reciclado pós-consumo sempre que possível

O objetivo principal de uma economia circular é chegar à utilização a 100% de conteúdo reciclado; contudo, a indústria do plástico ainda está longe de conseguir esses resultados.

As restrições ao uso de PCR em materiais de contacto com alimentos, as limitações de propriedade física de polímeros reciclados e as questões que se prendem com a contaminação do material durante a utilização e a reciclagem constituem barreiras à possibilidade de utilização a 100% de conteúdo reciclado. Todavia, é possível acrescentar algum plástico reciclado.

"Com a reciclagem mecânica do plástico, a contaminação é um problema; tal significa que o plástico PCR é habitualmente mais escuro do que os materiais virgens, não sendo também da mesma qualidade", afirma Lodge. "Terá de ter uma mistura de materiais virgens e PCR para que seja viável do ponto de vista da embalagem."

Cada vez mais o seu conteúdo de PCR é uma das principais formas de demonstrar o compromisso da sua marca para com o plástico sustentável. No entanto, tem um custo associado: o PCR é mais dispendioso do que os materiais virgens, apenas porque é escasso e tem muita procura. 

  1. Conceber para reciclar

Na teoria, todos os plásticos são recicláveis. Porém, na prática, devido às limitações nas instalações de reciclagem e às questões de separação de materiais com várias camadas, são poucos os que chegam a ser reciclados. Ao conceber produtos tendo em conta a sua capacidade de reciclagem, poderá ajudar a garantir que os materiais das embalagens dos seus produtos continuam no fluxo de recursos. 

Existem três regras básicas para a conceção tendo em conta a capacidade de reciclagem:

  • Utilize monomateriais – os plásticos de várias camadas são difíceis de reciclar e a maior parte dos programas de reciclagem doméstica não os recupera.
  • Utilize plástico natural em vez de colorido – a adição de cor afeta o fluxo de reciclagem; o plástico colorido também tem um valor de revenda mais baixo, sendo por isso menos interessante para os serviços de reciclagem comerciais.
  • Utilize materiais amplamente reciclados, como PET, polietileno e polipropileno, em vez de artigos menos reciclados, como polistireno, PVC e ABS.

A criação de um fluxo puro de desperdício de plástico para reciclagem melhora a qualidade geral do PCR, o que significa que as empresas poderão utilizar uma percentagem mais elevada de PCR nos seus produtos novos. Deste modo, aumentará também o volume de material reciclado utilizado para criar novos produtos, reduzindo o custo de conteúdo reciclado.

 

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A Domino está aqui para ajudar

Para alguns, o afastamento do plástico não é possível nem desejável. A boa notícia é que a embalagem de plástico pode continuar a fazer parte do programa de sustentabilidade. Se atualmente utiliza o plástico como material de embalagem, é importante compreender as opções disponíveis para a sua empresa e determinar a solução certa para as suas necessidades individuais.

Enquanto líderes de indústria na codificação e marcação, trabalhamos para minimizar alguns dos riscos envolvidos na conceção para a sustentabilidade ao desenvolver soluções de codificação a laser e tinta para uma gama de novas soluções de embalagens, incluindo embalagens de plástico reciclado, reciclável e de base biológica.

Na Laser Academy da Domino na Alemanha, os nossos especialistas técnicos estão a trabalhar para desenvolver soluções para os novos plásticos leves e de camada única, analisando as superfícies a um nível molecular. Um exemplo notável deste trabalho é o desenvolvimento do tubo laser "azul" com comprimento de onda de 9,3 μm para uma codificação segura de materiais PET leves, recicláveis, de base vegetal e não biodegradáveis.

Do mesmo modo, as nossas equipas internas de desenvolvimento de tintas e pré-vendas globais trabalharam para desenvolver uma gama de soluções de tinta para películas de plástico reciclável e de camada única feitas de polietileno e polipropileno, incluindo película BOPP para utilização nas embalagens de alimentos.

É provável que o desenvolvimento de embalagens de plástico novas e melhoradas continue por muitos anos e, como tal, a Domino continuará a monitorizar estas tendências e a responder com tecnologias inovadoras no sentido de garantir soluções de codificação ideais, capazes de lidar com as superfícies mais recentes.

Onde quer que esteja no seu percurso para a sustentabilidade, a Domino está aqui para ajudar, com especialistas que podem aconselhar sobre a melhor forma de produzir produtos que serão aceites pelas lojas, valorizados pelos clientes e da confiança de todos aqueles que se preocupam com o ambiente.

[1] Plastics Europe, "Plastics – the Facts 2019 An analysis of European plastics production, demand and waste data", acedido a 3 de janeiro de 2020. https://www.plasticseurope.org/application/files/1115/7236/4388/FINAL_web_version_Plastics_the_facts2019_14102019.pdf

[1] Garcon Wines, "The Eco Flat Wine Bottle", acedido a 2 de janeiro de 2020. https://www.garconwines.com/packaging-solutions/eco-flat-wine-bottle

[1] Pilz, H., Brandt, B., and Fehringer, R., "The impact of plastics on life cycle energy consumption and greenhouse gas emissions in Europe", acedido a 2 de janeiro de 2020. https://www.plasticseurope.org/application/files/9015/1310/4686/september-2010-the-impact-of-plastic.pdf

[1] British Plastics Federation, "Sustainability of Plastics", acedido a 2 de janeiro de 2020. https://www.bpf.co.uk/Sustainability/sustainability-of-plastics.aspx

[1] Food and Agriculture Organization of the United Nations, "Food wastage footprint & climate change", acedido a 17 de fevereiro de 2020. http://www.fao.org/3/a-bb144e.pdf

[1] British Plastics Federation, "Plastic Packaging Frequently Asked Questions", acedido a 17 de fevereiro de 2020. https://www.bpf.co.uk/media/download.aspx?MediaId=3112

[1] McKinsey and Company, "How plastics-waste recycling could transform the chemical industry", acedido a 2 de janeiro de 2020. https://www.mckinsey.com/industries/chemicals/our-insights/how-plastics-waste-recycling-could-transform-the-chemical-industry

[1] Geyer, R., Jambeck, J. R., and Law, K. L., "Production, use, and fate of all plastics ever made", Science Advances, 3, no. 7, e1700782, 2017.

[1] WRAP, "Rigid Plastic Packaging – Design Tips for Recycling", acedido a 2 de janeiro de 2020. https://www.wrap.org.uk/sites/files/wrap/Design%20tips%20for%20making%20rigid%20plastic%20packaging%20more%20recyclable.pdf

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