Está preparado para o arranque dos códigos 2D?

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  • junho 19, 2023
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A 26 de junho de 1974, fez-se história no comércio de retalho com a leitura do primeiro código de barras linear. Inicialmente, tratava-se de um método que facilitava a identificação do preço dos produtos nos pontos de venda (POS) dos supermercados e, atualmente, é um standard comum para o comércio em todo o mundo, sendo as suas especificações globais geridas pela organização internacional de standards GS1.

Os códigos de barras lineares continuam a ser lidos mais de 6 mil milhões de vezes por dia, mas, à medida que aumenta a procura por mais informações sobre os produtos nas embalagens, cada vez mais marcas estão a utilizar os formatos de códigos de barras 2D para cumprir objetivos comerciais mais abrangentes.

A GS1 está a preparar neste momento a transição dos códigos de barras 1D para um novo formato de código de barras 2D: a Ligação Digital GS1. No Fórum Global da GS1 em Bruxelas, em fevereiro de 2023, o organismo de standards anunciou um período oficial de arranque para os códigos 2D a partir de 2027.

O que é a Ligação Digital GS1?

A Ligação Digital GS1 é uma estrutura simples e com base em standards, que codifica informações em códigos QR (retira a informação do código de barras comercial e incorpora-a no fim de um URL) e permite que essas informações façam parte da Web. Identificadores como o número global de item comercial (GTIN), o número codificado num código de barras linear e utilizado para identificar um produto na caixa, estão localizados nos códigos QR da Ligação Digital, transformando-se em portas de entrada para uma vasta gama de informações sobre um produto.

GS1 Digital Link25

Porque é que a GS1 pretende trocar os códigos de barras pela Ligação Digital GS1?

Nos últimos anos, muitas marcas já responderam à procura crescente por mais dados acrescentando códigos de barras secundários às embalagens dos seus produtos. Uma única embalagem pode incluir um código QR para aplicações orientadas para o consumidor, juntamente com muitos outros suportes de dados para utilização em POS, controlo interno de stock ou gestão das operações da cadeia de abastecimento.

Embora os consumidores estejam atualmente muito habituados a utilizar códigos 2D, a existência de vários códigos 2D nas embalagens dos produtos pode, ainda assim, criar alguma confusão. Além disso, pode causar problemas de leitura nos sistemas de POS e ocupa espaço valioso no design das embalagens.

A GS1 já deu os primeiros passos oficiais para ajudar a indústria a passar para um código 2D único e rico em informações, que contemple tudo, desde as máquinas no armazém e os leitores nos POS às aplicações especializadas e frigoríficos inteligentes, para obtenção das informações dos produtos.

Uma única Ligação Digital GS1 fornecerá informações diferentes consoante o dispositivo utilizado para ler o código, além de proporcionar oportunidades para melhorar a visibilidade da cadeia de abastecimento, garantir a segurança dos produtos e fornecer uma grande quantidade de informações aos consumidores, tanto em casa como na loja.

Através da introdução e arranque oficial da Ligação Digital GS1, a organização procederá à atualização do sistema GS1, assegurando a compatibilidade com este novo mundo focado nos dados. O standard da Ligação Digital GS1 foi desenvolvido em colaboração com alguns dos maiores retalhistas, fabricantes e empresas de transporte e logística do mundo, no sentido de modernizar o código de barras de tal forma que todos o possam utilizar para melhor ligar e partilhar informações, aumentando a transparência, a autenticidade e rastreabilidade dos produtos e permitindo em simultâneo o envolvimento dos consumidores.

Quando os códigos de barras lineares foram introduzidos pela primeira vez nos anos 1970, poucos adivinhavam como se tornariam importantes. Estamos agora a passar pelo mesmo com os códigos 2D e a Ligação Digital GS1, estando a Domino a apoiar ativamente esta transição. Enquanto líder mundial de fornecimento de soluções de codificação e marcação, com experiência a ajudar as marcas no cumprimento dos requisitos regulamentares de serialização através de códigos 2D, e com parcerias duradouras com as principais associações da indústria, incluindo a GS1, a Domino está bem posicionada para ajudar os fabricantes na preparação para esta nova dimensão dos códigos de barras.

A transição dos códigos de barras 1D para 2D vai implicar uma mudança de que calibre para o setor da produção?

Embora o standard da Ligação Digital GS1 apresente uma visão, e agora uma referência, para um futuro em que um código 2D único e repleto de dados substitui o código de barras linear 1D, existem alguns desafios que os fabricantes terão de considerar na transição para a Ligação Digital GS1.

Em primeiro lugar, os fabricantes devem considerar que informação pretendem incluir no código: dados dinâmicos, relacionados com lotes ou artigos, ou informação de nível superior centrada no produto. Consoante as suas aplicações, as marcas podem necessitar de aceder e agregar dados de sistemas ERP e linhas de produção para utilizar nos códigos 2D de Ligação Digital GS1.

Além disso, será necessário considerar as soluções para a impressão dos códigos QR, nomeadamente a tecnologia para o manuseamento dos produtos, a impressão e a inspeção dos códigos. Tal como acontece com todos os códigos de produtos, o código de barras com Ligação Digital GS1 só pode ser eficaz se estiver devidamente impresso e puder ser devidamente lido.

Os dados dinâmicos incorporados num código 2D, como a informação relacionada com o lote (como números de lote e variações de ingredientes, incluindo informação nutricional e de alérgenos), datas de validade e identificações únicas do produto, exigirão uma codificação em linha, no produto, em vez de etiquetas pré-codificadas.

A codificação de produtos em tempo real nas linhas de produção acarreta os seus próprios desafios. Nesses casos, não basta instalar um codificador numa linha de produção existente, uma vez que as máquinas de produção muitas vezes não foram concebidas para considerar a codificação, pelo que o manuseamento de produtos ou a apresentação do produto ao codificador é uma consideração fundamental na criação de códigos de elevada qualidade. Os fabricantes que optarem por codificar produtos na linha de produção sem um manuseamento eficaz destes estarão indubitavelmente sujeitos a variações na linha de produção que irão afetar a qualidade do código final.

Na melhor das hipóteses, um código 2D de má qualidade resultante de um manuseamento de produto inadequado causará um elevado número de rejeições, repetição do trabalho e stock com defeito. Os códigos 2D de má qualidade podem também revelar um efeito de arrastamento em linhas que requerem a agregação de produtos serializados. As repercussões podem ser ainda mais graves se um código 2D ilegível sair da fábrica sem ser detetado. As marcas podem enfrentar sanções financeiras, como multas, perda de negócio, recolha de produtos e possíveis implicações legais.

A Domino está empenhada em ajudar as marcas e os fabricantes na preparação para o arranque dos códigos 2D dinâmicos. Enquanto empresa, desenvolvemos uma gama de soluções globalmente compatíveis, concebidas para lidar com o processamento rápido de dados serializados e a impressão rápida e de elevada qualidade de códigos 2D, bem como sistemas e soluções para verificar a precisão dos códigos e facilitar a partilha de dados.

Quais são os prazos para a implementação da Ligação Digital GS1?

A data oficial do arranque da Ligação Digital GS1, altura em que o código de barras linear pode ser retirado de embalagens compatíveis com a Ligação Digital GS1, está atualmente prevista para 2027.

Tal como acontece com qualquer standard novo, haverá um período de transição com a Ligação Digital GS1, fazendo-se já sentir as ondas de mudança entre marcas, retalhistas e fabricantes, começando a surgir muitos casos de utilizações inovadoras para os códigos da Ligação Digital GS1. Em todo o mundo, muitos retalhistas já iniciaram o processo de atualização dos seus leitores de POS para a leitura códigos de barras 2D.

Existe, evidentemente, uma variação significativa nos níveis de maturidade entre regiões e entre fabricantes e retalhistas. Ainda assim, é provável que a adoção da Ligação Digital GS1 se expanda rapidamente, à medida que cada vez mais marcas se apercebem dos benefícios de uma maior partilha de dados.

Um dos principais desafios que os fabricantes terão de enfrentar é chegar a um acordo interno sobre o conteúdo desta nova Ligação Digital GS1 e garantir que as suas linhas estão equipadas para lidar com os novos requisitos de dados e com uma impressão eficaz. Aqueles que procuram mais informações sobre a melhor forma de o fazer devem poupar tempo e recorrer a um fornecedor global de codificação e marcação com uma gama de soluções de códigos de barras compatíveis a nível mundial e experiência em gestão de dados e implementação de códigos 2D.

 

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